quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Quando um burro fala, o resto diz Amém.

Hoje quero só fazer alusão a uma coisa bonita!
Hoje de manhã, um grande amigo meu - Fernando Pessoa, o nome dele - me disse:

"Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
O dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me. Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
Como um cão tolerado pela gerência
Por ser inofensivo.
E vou escrever esta história para provar que sou sublime."

Fiz pra mim o que pude com esse conselho. Eu vou escrever a minha história pra provar que sou sublime!
Deixo o meu conselho e façam vocês o que quiserem dele!

Umbeijomeliga.


Por: Bruna Perpétuo

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Olhando pra dentro.

Quem vê cara, ao menos vê. Se é coração ou deixou de ser, deixei de saber. Outro dia fui num show, a coisa mais bonita desse mundo. Tapei os ouvidos e fiquei observando. Que diferença faz uma presença de palco arretada e um jogo de luzes cumprindo com seu dever. Aí então troquei, tapei os olhos. Que diferença faz não ver a cara, mas ouvir o coração. Não sei se coração de quem canta ou quem compõe, de quem musicaliza (inventei?)ou de quem no tom se impõe. Aquilo sim era amor. Cada palavrinha das marchinhas de carnaval, cada samba bonito de arrancar água da pedra. Lugar pros cegos, os surdos que me desculpem. Mas nesse meu Brasil cantado, Brasil sambado, Brasil dançado...quem ouve dum ouvido só, também é rei.

PS: Prometo que terá volta, pra falar dos que não ouvem, mas vêem de beleza natural aqui também.

Por: Mayara Castro

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Rimas desnecessárias.

Numa vida duvidosa, 4 garotas sentam num balcão, para discutirem episódios de um romance de estação.Insensatos comentários, Calor ou frio? doce desilusão.Uma folha, uma flor, são elas: Inverno, Primavera, Outono e Verão.Amores irreais, mais um copo na alvorada da solidão, tudo pra agradar ao tempo, doce e velha paixão.Os sentimentos afloram e a malvada emoção corrói, saudade dos velhos tempos, onde nada nos destrói.Tanta gente, tantas falas, tanto pó, tanta canção, espero dessa vida besta, ao menos um feliz amor pagão.


Por: Emanuele Azevedo

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Amizade

Amizade
(latim vulgar amicitas, -atis)

s. f.
1. Afeição recíproca entre dois entes.
2. Boas relações

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Pena que não basta só de uma boa relação pra manter uma amizade! Confiança, amor, sinceridade, companheirismo e principalmente, VERDADE, é o que transforma uma afeição recíproca entre dois entes, uma amizade verdadeira!AMIGOS, AMIGOS, NO MEU MUNDO A PARTE! Os que não são, eu deixo no outro mundo, que também é importante, mas não tão necessário!

"Fiz um contrato, e se eu cumprir eu não empaco, pra ter coragem de largar o que me enche o saco." Paula Lima - Pactocombaco

Por: Débora Castro

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Um tanto bem maior.

Sou quem precisa sempre de um pouco mais... Um pouco mais de gente, calor e diversão. Eu vejo com olhos de todo mundo, penso com cabeça de criança, fala com seriedade de um adulto ou com o nariz de um palhaço. Eu preciso de um abraço apertado, daquilo que vem de dentro pra fora, de baixo pra cima, de um dia após o outro, de uma hora a mais. Pra eu aparecer, primeiro eu peço educação e seriedade. O sentimentalismo, fica em segundo lugar, apanhando e sorrindo. Pra eu te fazer feliz, eu quero de ti: sinceridade, paz de espírito e uma exclamação. Aí eu te dou uma vida de reticências, coloco uma vírgula entre dois momentos. Faço uma história de alegria, uma mentira contada pelo pai... Com direito a café, viola e piada. Eu faço um nome ficar guardado, um copo cheio virar história, uma mesa de bar ficar bonita... Eu deixo ir embora, eu finjo que não, vou e volto, paro no meio, me decido, atraso, mas chego! Penso torto largo e comprido! As pessoas me dão valor no dia que falta um pedaço, que dá angústia, que não tem. E eu quero sempre a volta te todas essas pessoas, a saudade gostosa, a satisfação, o fato e uma desculpa cheia de vergonha confessando que vocês precisam sim, todos de mim. Sou a companhia, posso entrar? Entra, liga o som e apaga a luz.

Por: Bruna Pérpetuo

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

(In)utilidade Publica(da)

Como um trago do bom vinho e um gole de fumaça do cigarro importado. A leve sensação de pressão baixa passa a baixa impressão de que tudo está bem... Outra vez.É algo como poder respirar espaçada e pausadamente depois de chegar ao topo de um vale e ver lá de cima, que tudo valeu à pena. Nem completo e nem tão dolorido assim, o coração vai respondendo aos poucos aos sinais que a cabeça manda. Ele aprende a pulsar não só por pessoas, mas também por episódios, tão novos e cobertos por euforia, que ocupam um tempo que, até então, nem havia aparecido durante os dias de verão. Faz-se rima, música, poesia e bebedeira. Faz-se história pras próximas gerações. Faz-se aprendizado, tombos e descobertas. Não necessariamente nessa ordem. Faz-se mais agradecimentos e menos cobranças. Faz-se mais vida em quase duas décadas de sede por independência e liberdade. Faço e desfaço-me como num piscar de olhos. E quando dou por mim, me pego olhando pra um horizonte que (bem ou mal), não é capaz de me mostrar o fim do começo ou o começo de um fim, que me espera num novo vale, onde o “tudo” que foi descoberto se mostra incompleto, esperando por outro tudo que “vale” a pena, ou um por vale... Apenas.

Por: Mayara Castro

Café com Garotas - Aberto!


"Tenho medo de acabar me tornando uma dessas velhas bêbadas e roucas, que ficam vadiando pela rua assediando rapazinhos. "

Janis Lynn Joplin




Por: Emanuele Azevedo