domingo, 16 de maio de 2010

O ontem e o antio o ontem.

Ontem, numa sessão de fotografia nada profissional na Praça da Liberdade, eu vi o quanto o pequeno é grande, o quanto o velho é novo e o quanto um raio de sol ajuda numa composição. Crianças, velhinhos, flores e casais. Teatro e passarinhos. As crianças se uniram no teatro, os casais com as flores e o mais lindo mesmo, foi um velhinho que alimentava os passarinhos com alpiste e fez pose pra mim, esperando com toda a paciência de um sábio um click meu perfeito. Aquelas mãos tão sofridas devido ao tempo, ainda fazem algo encantador. Senti saudades do meu avô e das flores e dos algodões doces que colorem a alameda daquele lugar. Um simples desligar das fontes mexe com a vida do ambiente. E a nossa Belo Horizonte segue assim, nada cosmopolita, enfrentando os descasos do mundo pós moderno, mantendo-se viva na alta idade das coisas

Por: Mayara Castro